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Cultura e lazer no Forte das Cinco Pontas

Tarde de domingo ensolarada, crianças brincando na grama, protegidas pela sombra das mangueiras frondosas, os olhares dos pais se revezavam em olhar as crianças e uma Rural 1968 toda iluminada, com um sistema de som antigo (porém eficiente) chamadas de “cornetas”.

De repente um contador de “causos” começa a declamar um cordel, com a voz peculiar e sotaque amatutado ele foi revelando como o seu nordestinês as maravilhas e divergências dos usuários do Facebook, era uma gargalhada só a cada estrofe terminada.

Outras pessoas que passeavam preferiam comprar roupas coloridas e apetrechos estendidos nos varais como se fossem vitrines.

Sanduíche natural apimentado era o que mais se comia, também tinha pipoca, água mineral, refrigerante, cerveja e um tal de “Axé”, tipo de bebida alcoólica que estava sendo muito comercializada no local. Não sei o sabor e não me arrisco a experimentar. Um pouquinho mais tarde o frevo tomou conta do lugar, a orquestra de frevo da universidade federal de Pernambuco rasgou o frevo genuinamente Pernambucano para a explosão dos passistas, dentro do forte.

No comecinho da noite acontece o que as pessoas que estavam ali esperavam, a apresentação do poeta Miró da Muribeca no lançamento da segunda edição do seu livro ADeus.

Como de costume foi um show de interpretação e risos, além das suas poesias neopopsentimentais, Miró nos alegrou com a revelação de que foi convidado especial para participar da bienal do livro do Rio de Janeiro.

Satisfação e sensação de segurança agregada à observação da cultura e lazer foram exatamente isso que sentimos na tarde de domingo 30/08/15 no Forte de Cinco Pontas, bairro de São José, Recife.

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