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Biografia, você já escreveu a sua?

Tomar a Vida nas Próprias Mãos

Aos quase 49 anos começo a espelhar os 14 anos, onde a menina flor desabrochava todo o seu viço e beleza, a explosão hormonal acontecia... agora, a rosa começa a perder o viço e as pétalas começam a murchar... os hormônios femininos, que serviam de adubo para a linda rosa iniciam sua retirada do solo que um dia foi fértil.

E no meio desse turbilhão de acontecimentos metabólico-locomotor-sexual, começa a nascer uma consciência social e espiritual maior... um novo alvorecer mental.

Em seu livro Tomar a Vida nas Próprias mãos, a Dra. Gudrun Burkhard, fala sobre essas mudanças do sétimo setênio, dos 42 aos 49 anos. Nele, ela fala que nesta fase ocorre o desprendimento das forças biológicas no sistema metabólico/locomotor/sexual.

Para as mulheres isto é mais visível nos órgãos sexuais, pois a mulher entra na menopausa por volta dos 49 anos. No homem é mais visível no sistema locomotor, os músculos vão afinando principalmente os das pernas.

No aspecto metabólico já não conseguimos mais digerir alimentos pesados, muitas vezes temos a instalação de doenças como diabetes e colesterol alto.

O ser humano precisa dar mais atenção ao seu organismo físico. O desprendimento das forças dos órgãos sexuais tanto no homem com na mulher leva-os a necessidade sexual maior.

Segundo o dito popular, “a mulher de 40 é perigosa e o homem se diz que, ele troca uma mulher de 40 por duas de 20 (mas depois não dá conta!). Quanto a alma, a tranquilidade nesta fase é muito maior quando você consegue a integração da anima, no homem, e do animus, na mulher. Se não ocorre isso o homem olha a sua mulher como a bruxa que o impede de crescer e a mulher se revolta com o homem que “ impediu seu desenvolvimento”, amarrando-a à casa e aos filhos. Essa revolta tanto no homem como na mulher muitas vezes acaba em separação ou em um caso extraconjugal.

É preciso descobrir que a “bruxa” ou “alguém” que impediu o seu crescimento foi você mesmo (a).

A Dra. Gudrun, ainda fala que a grande dificuldade é a aceitação mútua de cada um em seus passos de desenvolvimento.

A vida começa aos quarenta”. Então, ela faz uma pergunta para todos nós... O quê começa aos quarenta? Um novo relacionamento? À volta a adolescência, que também é comum nesta fase? Ou as forças liberadas serão aproveitadas para desenvolver algo criativo? Essa força criativa tem que ser feita individualmente.

Criar tem a ver com a criação de um filho e isto pode trazer muita confusão... O filho é algo novo, filho espiritual e não biológico. Essa confusão faz muita gente querer filhos biológicos nesta fase ou até retardar o crescimento dos filhos, pois haverá um vazio instalado dentro de nós. É preciso canalizar essa “energia” e criar algo.

É importante tanto para o homem como para a mulher entender que a beleza desta idade é a harmonia interna, a experiência que se tornou vivência.

Então, Dra. Gudrun passa para a vida profissional, e diz que a partir dos 42 anos o ser humano chega ao ápice da montanha, e deste ponto tem a capacidade de olhar o panorama como um todo e de entender as circunstâncias que o levaram à atual situação.

Outro desafio desta idade é treinar um sucessor, assim ficaremos mais leves para realizações cada vez mais essenciais. Passar conhecimentos e informações para os outros é uma forma de doação, pois nesta fase a árvore está frondosa, muitos frutos estão amadurecendo ao mesmo tempo, e só é possível comer alguns, enquanto os outros têm de ser doados se não irão apodrecer. Segurar informações, reter conhecimentos é uma forma de medo, consciente ou inconsciente.

E para terminar, ela fala que no aspecto do desenvolvimento pessoal é uma fase em que muitos buscam novos valores de vida e valores espirituais, que deverão ser colocados agora, e cada vez mais, em prática. A passagem dos 49 anos é uma passagem delicada, muitas doenças começam a surgir.


Biográfico


Para encontrarmos soluções para nós mesmo teremos de conhecer nossa própria biografia.

Segundo a antroposofia (Rudolf Steiner) no trabalho biográfico da nossa história de vida, iremos identificar as leis de desenvolvimento para cada fase da vida e elementos semelhantes aos de outras pessoas da mesma idade ou fase. Ter a visão global de toda a nossa biografia permite, por sua vez, ter uma visão total e não só dos lados de sombra. Luz e sombra, assim a vida torna-se uma paisagem multicolorida.

Somente amando a si mesmo e ao seu destino você será capaz de amar os outros, e por consequência os outros também o amarão e respeitarão.

A intenção do trabalho biográfico não é a pessoa se prender ao passado, mas entendê-lo e integrá-lo para poder viver o presente, livre do passado e mostrar melhor o futuro.

Eu fiz o meu trabalho biográfico há certo tempo atrás com Elisabeth Sarmento, aqui em Recife. Em São Paulo tem a Artemísia. É maravilhoso, eu gostei muito de voltar ao passado e aprender com os meus erros e ver a minha evolução. Fica a Dica!

Tomar a vida nas próprias mãos

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